9 de novembro de 2009

Introdução

De acordo com a organização Mundial de Saúde, o peso de uma mochila com material escolar não deve ser superior a 10 % do peso de quem a transporta. Com tudo, mais de metade das crianças brasileiras transportam regularmente mochilas com peso superior a esse valor, sendo a situação tanto mais grave quanto menor a idade dos alunos. As consequências para a saúde, decorrentes do transporte diário de pesos excessivos, a ponto em regra para um aumento muito significativo da probabilidade de surgimento de problemas de coluna, dores lombares e adoção progressivas de posturas incorretas. 85% da população mundial tem, teve, ou terá um dia dores lombares causadas pelo transporte irregular de materiais escolares, um fator muito relevante de risco, não só pela recorrência com que acontece, mais igualmente pelo fato desse dado estar associado a períodos cruciais do crescimento humano, como são a infância e juventude. Segundo os especialistas, o transporte diário de mochilas aumenta a probabilidade de surgimento de lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, hipercifose (corcunda), artrose precosse e em casos mais graves, escliose, idiopática infantil que, mesmo sendo congênita, se agrava com o transporte excessivo de peso. Porém, o peso dos materiais escolares que os alunos necessitam transportar diariamente continua a ser muito significativo, exigindo que sejam criados condições que permitam aos alunos deixarem nas próprias escolas os materiais de que necessitam no seu cotidiano, designadamente os manuais, livros de exercícios, e outros materiais e documentos de apoio utilizados.

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