9 de novembro de 2009

Componentes

Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Educação
Diretoria Regional de Ensino
Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia
O PESO DO CONHECIMENTO
COMPONENTES:
Amanda Cardoso
Dalila Reis
Kamilla Bonifácio
Luciana Almeida
Melissa Maria
Paula Marcia
Pedro Paulo
Stephany Lorrany
Vanessa Freire
Orientador: Antonio José
1º B
Brazlândia, novembro de 2009

Resumo

Palavras chave: Peso; materiais, estudantes.

Este trabalho é um projeto sustentável criado para fins comunitários que desperta o estímulo dos alunos na criação de um tema que colabore com a escola, para que tenha melhorias tanto na saúde quanto no desenvolvimento escolar dos alunos e maior interesse dos mesmos. Ter menos matérias por dia não seria a solução, porque isso cansa muitos alunos e professores não conseguir desenvolver o assunto de forma adequada, entretanto a mochila pesada tem causado muitos problemas, principalmente para os alunos do ensino fundamental e médio. Seria adequado que todas as escolas tivessem armários, para que os alunos deixassem no período de aula, assim eles não teriam que carregar ''o peso do conhecimento'' todos os dias.

Objetivo

O projeto tem como objetivo conscientizar os responsáveis pela escola e alunos também, sobre o excesso de peso gerado pelos materiais escolares que devem ser apresentados nas aulas e que prejudicam a saúde física daqueles que os carregam. Sendo assim visamos a possibilidade de armários com livros a mais na escola.

Problema

A falta de preocupação com o peso dos materiais escolares do ensino fundamental e médio por parte de todos os envolvidos no processo de educação - pais, professores, diretores, e ate mesmo os próprios alunos - traz péssimas consequências à saúde física daqueles que tem que carregar todos os dias esse excesso.

Justificativa

Problema de excesso de peso dos materiais escolares carregados pelos alunos: a solução para esse caso é extremamente importante, pois não estamos falando apenas de consequências pedagógicas, educacionais: a falta de concentração nas aulas por parte dos alunos, dificultando o aprendizado - o que pode sim ocorrer; estamos falando também da saúde dos alunos: problemas de coluna, que só podem ser revertidos com tratamentos fisioterápicos, sendo necessário o uso de coletes ortopédicos e até cirurgias. Além de problemas respiratórios.

Introdução

De acordo com a organização Mundial de Saúde, o peso de uma mochila com material escolar não deve ser superior a 10 % do peso de quem a transporta. Com tudo, mais de metade das crianças brasileiras transportam regularmente mochilas com peso superior a esse valor, sendo a situação tanto mais grave quanto menor a idade dos alunos. As consequências para a saúde, decorrentes do transporte diário de pesos excessivos, a ponto em regra para um aumento muito significativo da probabilidade de surgimento de problemas de coluna, dores lombares e adoção progressivas de posturas incorretas. 85% da população mundial tem, teve, ou terá um dia dores lombares causadas pelo transporte irregular de materiais escolares, um fator muito relevante de risco, não só pela recorrência com que acontece, mais igualmente pelo fato desse dado estar associado a períodos cruciais do crescimento humano, como são a infância e juventude. Segundo os especialistas, o transporte diário de mochilas aumenta a probabilidade de surgimento de lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, hipercifose (corcunda), artrose precosse e em casos mais graves, escliose, idiopática infantil que, mesmo sendo congênita, se agrava com o transporte excessivo de peso. Porém, o peso dos materiais escolares que os alunos necessitam transportar diariamente continua a ser muito significativo, exigindo que sejam criados condições que permitam aos alunos deixarem nas próprias escolas os materiais de que necessitam no seu cotidiano, designadamente os manuais, livros de exercícios, e outros materiais e documentos de apoio utilizados.

Materiais e métodos

O trabalho pretende ser desenvolvido pelo grupo através de instrumentos de pesquisa: uma balança, para que os materiais sejam pesados e haja controle de quanto peso os alunos estão carregando; pesquisa de campo: entrevista com alunos e professores da escola sobre os materiais que são exigidos para as aulas e materiais que se tenha o conhecimento se ele carrega mais que o equivalente a 10% do seu próprio peso com esses materiais.

Desenvolvimento

Armários para uso de alunos, e até mesmo funcionários, colocados nas salas para que os livros didaticos sejam guardados, são alternativas baratas e que trazem inúmeros benefícios para a saúde dos alunos do estabelecimento, por aliviarem dos alunos o peso dos materiais que essencialmente devem ser levados todos os dias a escola para uma melhor aprendizagem do aluno. A diretoria das escolas deveriam organizar por conta própria e com a fundamental ajuda dos alunos e da comunidade, projetos para conseguir a verba para a sua escola adquirir os armários, ajudando assim a manter uma boa saúde de seus alunos.

Resultados esperados

As medidas necessárias à instalação de armários com livros nas salas de aula a responder a todos os alunos matriculados na rede pública, o que por consequência causaria sim, uma mudança na organização do Centro de Ensino.

Conclusão

Ao longo da pesquisa, para a realização deste trabalho, foi possível observar que a sugestão do grupo para a implantação de armários para materiais escolares nos centros de ensino, traria uma melhora muito significativa na saúde de seus alunos, que sofrem com o peso, infelizmente indispensável, de seus livros e cadernos. Foi possível entender que é preciso buscar soluções que viabilizem a saúde dos alunos, e fazer isso sem a espera pela a ajuda de terceiros, pois senão as soluções nunca seriam alcançadas. É preciso muito empenho e força para melhorar a qualidade da educação e consequentemente, de vida dos alunos, principalmente por parte dos mesmos.

Anexos

Para pensar melhor ...

O aumento verificado do número de disciplinas e áreas curriculares ao longo dos últimos anos, bem como a crescente divercificação de recursos de aprendizagem (com o surgimento de manuais de apoio e de exercícios), tem-se traduzido num acréscimo muito significativo dos materiais escolares que os alunos transportam, cotidianamente, nas suas mochilas.De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o peso de uma mochila com material escolar, não deve ser superior a 10% do peso de quem a transporta. Contudo, de acordo com estudos realizados, como efetuado recentemente pela DECO, mais da metade das crianças brasileiras transportam regurlamente mochilas com peso superior, sendo a situação tanto mais grave quanto menor a idade dos alunos. Segundo esse estudo, cerca de 44% das crianças com 12 anos transportam cargas excessivas, valor que atinge 61% no grupo de crianças com 10 anos de idade. Sendo esta a situação geral diagnosticada, os valores obtido apenas para os alunos do ensino privado, revelam uma situação ainda mais grave.As consequências para a saúde, decorrentes do transporte diário de pesos excessivos apontam em regra para um aumento muito significativo da probabilidade de surgimento de problemas de coluna, dores lombares e a adoção progresiva de posturas incorretas, de acordo com a OMS, 85% da população mundial tem, teve ou terá um dia dores lombares constituindo o transporte regular de materiais escolares um fator muito relevante de risco, não só pela recorrência com que sucede, mas igualmente pelo fato de este dado estar associado a períodos cruciais do crescimento humano, como é a infância e a juventude. Segundo os especialistas o transporte diário de mochilas aumenta a probabilidade de lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, hipercifose (corcunda), artrose precoce e em casos mais graves, escliose, idiopática infantil que, mesmo sendo congênita, se agrava com o transporte excessivo de peso.O Ministério da Educação, através do Decreto Lei nº 261/2007, de 17 de julho, identificou as disciplinas ou áreas curriculares em que não há lugares de adoção de manuais, ou em que esta é meramente facultativa. Paralelamente, no âmbito da definição dos requisitos para adoção e certificação dos manuais escolares foi definido um peso limite máximo de 550g para manuais do primeiro ciclo de ensino básico e de 750g no caso dos manuais dos segundos e terceiros ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Porém, o peso dos materiais escolares que os alunos precisam transportar diariamente continua a ser muito significativo exigido que seja criadas condições que permitam aos alunos deixar nas próprias escolas os materiais de que necessitam no seu cotidiano, designamente os manuais, livros de exercícios e outros materiais e documentos de apoio utilizados. Para o Bloco de Esquerda, esta medida reveste-se da maior urgência, dadas as relevantes consequências que a mesma comporta, quer para o bem-estar e promoção da saúde dos alunos do ensino básico e secundário, quer para a própria qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.